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COVID-19 VACINA PODERÁ SER PIOR DO QUE A DOENÇA?

Sabemos que as vacinas que estão em desenvolvimento contra a Covid são por vírus atenuado (Universidade Hong Kong), por vírus ativado (Sinovak), subunidade viral (Novavak), todas com tecnologia clássica. Fale sobre o problema de tempo destas para se tornem seguras, eficientes e eficazes.

Atualizado em 23/11/2020 às 18:18:16

COVID-19 VACINA PODERÁ SER PIOR DO QUE A DOENÇA?

Entrevista (Vacina Covid-19)


A sociedade precisa debater o tema, uma vez que uma vacina precisa ser segura, eficiente e eficaz. As pesquisas em andamento estão acontecendo, assim nenhuma informação poderá ser considerada 100% segura.
É comprovado que uma vacina segura terá que passar por estudos em um período de 5 a 10 anos de desenvolvimento e pesquisas. Diante disto e levando-se em consideração que a letalidade do Covid está na casa de 0,5%, faz-se necessária debater sobre uma vacina, seus efeitos e sua obrigatoriedade. Afinal, a pressa em se imunizar poderá trazer conseqüências em futuro próximo para quem receber a vacina.
Para falar sobre o assunto, que é polêmico, o jornal SUA SAÚDE entrevista o médico Rodolpho Belo da Paixão, pediatra, que trabalhou em São Paulo, na Universidade de Medicina de Mogi das Cruzes, por 19 anos como professor e médico, também foi secretário adjunto de Saúde de Betim (2001 -2008), e que, aos 72, continua uma rotina acirrada de estudos e trabalho em consultório.


SUA SAÚDE: Quais vacinas contra Covid estão em fase de testes no Brasil?


DR. RODOLPO: Temos a vacina de ChAdOx1-S, a de Oxford, do laboratório Astrazeneca. Desenvolvida na FioCruz, ela tem como fundamento o vetor viral não replicante. Ela está sendo analisada pela Anvisa e devemos ter mais de 200 milhões de doses fabricadas para o Brasil, conforme já anunciado pelo governo. A expectativa é que seja liberada em abril de 2021.
A seguir, temos a Sinovac, a vacina chinesa, e que vem sendo desenvolvida pelo Instituto Butantã, em SP. Esta vacina usa o vírus inativado.
Também, segue em teste no Brasil, a vacina da empresa alemã de biotecnologia BioNTech e a farmacêutica norte-americana Pfizer: BNT162b. Ela faz uso da plataforma de RNA.
Por fim, a Jansen-Cilag, da Johnson & Johnson, denominada Ad26.COV2.S. Esta é composta de um vetor recombinante, não replicante, de adenovírus tipo 26 (Ad26), construído para codificar a proteína S (Spike) do vírus Sars-CoV-2 (o novo Coronavírus).


SUA SAÚDE - Quais as tecnologias existentes para se produzir a vacina viral, como a do Covid? Fale, rapidamente, de cada uma.


RODOLFO: Vou colocar didaticamente com exemplos:
- Vacinas de ácidos nucléicos (DNA, RNA): vacinas que usam um ou mais genes do Coronavírus para provocar uma resposta imune.
- Vacinas de vetores virais: vacinas que usam um vírus (vetor não replicante ou replicante) para transportar genes do Coronavírus para as células e provocar uma resposta imune.
- Vacinas com base em proteínas: vacinas que usam uma proteína do Coronavírus ou um fragmento de proteína (subunidade de proteína) para provocar uma resposta imune.
- Vacinas de vírus completo: vacinas que usam uma versão enfraquecida (atenuada) ou inativada do Coronavírus para provocar uma resposta imune.


SUA SAÚDE: Sabemos que as vacinas que estão em desenvolvimento contra a Covid são por vírus atenuado (Universidade Hong Kong), por vírus ativado (Sinovak), subunidade viral (Novavak), todas com tecnologia clássica. Fale sobre o problema de tempo destas para se tornem seguras, eficientes e eficazes.


DR. RODOLFO: Segundo especialistas, uma vacina precisa de 3 a 5 anos de pesquisa e testes para ser de fato segura.


SUA SAÚDE – No caso da vacina de Oxford, que se utiliza do vetor viral, explique como ela funcionará no organismo de quem receber este adenovírus e quais possíveis problemas poderão ocorrer advindos de sua aplicação sem a segurança mínima necessária de testes e comprovação?


DR. RODOLFO: No caso da vacina de Oxford, eles utilizam um adenovírus, que é ainda mais fácil de o nosso sistema imunológico combater, pois o vírus não está adaptado ao corpo humano e facilmente é eliminado pelo nosso sistema imunológico.
Nesse caso, a Covid-19, é que conseguimos modificar os adenovírus usados na vacina. Assim, o transformamos em um vetor (ou carreador) que pode levar uma informação genética para as células do nosso corpo, por exemplo, um pedaço do novo Coronavírus (SARS-CoV-2), em especial, a proteína que recobre o vírus, as chamadas proteínas S (spike), ou coroas, que são utilizadas pelo vírus para entrar na célula humana. Essa é uma solução para desenvolver uma vacina sem precisar colocar o Coronavírus no corpo.


SUA SAÚDE: Diante da segurança, podemos dizer que a vacina da China (Sinovak) é melhor do que a de Oxford?


DR. RODOLFO: A tecnologia envolvida na vacina chinesa é mais segura.


SUA SAÚDE: Diante disto e tendo a ciência como luz no fundo do túnel, uma lei que obrigue a vacina poderá ser considerada inconstitucional?


DR. RODOLFO: Não, obrigar a vacinação não é inconstitucional, pois a saúde é direito de todos e um dever do estado. No entanto, a obrigatoriedade implica em uma vacina segura e eficaz. Assim, isto é um pré-requisito necessário.


SUA SAÚDE: Deixe a sua mensagem para os leitores do SUA SAÚDE.


DR. RODOLFO: Vou plagiar o professor Michael kinch, numa tradução livre: “a liberação precoce de uma vacina pode causar um cenário de pesadelo. 1 – ela pode não ser segura; 2 – se não for segura, as pessoas perderão a fé nas vacinas; 3 – se a vacina não oferecer proteção completa, uma falsa sensação de segurança poderá promover um risco ainda maior; 4 – aprovar uma vacina abaixo do padrão para uso emergencial vai impedir novos voluntários para uma vacina melhor, pois estes ficarão relutantes em participar de testes. Assim, pessoas vão morrer desnecessariamente, se arriscarmos tudo isto. Assim, a vacina precisa chegar do modo correto”.
Finalizo certo de que precisamos da vacina, mas de um modo seguro, eficiente e eficaz.



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